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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TERESA DEL VALLE SALINAS

( Argentina)

 

Teresa del Valle Salinas. Chilecito, La Rioja, Argentina, 1952. Poeta, ensaísta. Ele mora em Buenos Aires. Publicações: Poemario (1980), Alas en mi mundo de arena (1986, 1º Prêmio de poesia no Concurso Nacional Ariel Ferraro, Diretor de Cultura Prov. La Rioja); Atrás da memória do Anjo (1999); O Olhar de Orfeu (2001, 2005); Com lábios líquidos (2004);  A terra paralela (2006); Canções de Èrato (2007). Anuário dos poetas contemporâneos (1978, 1979,1980); Chilecito na canção de seus poetas (1984); Poesia argentina do final do século (1997); Antologia de poetas lariojanos do final do século (1999); poetas argentinos do ano 2000 ; Inventário Relacional da Poesia em Espanhol (Madrid, 2001); Cem Poetas do Mundo (México, 2006). 
É membro da comissão editorial da Revista do Livro "Barataria". Participou de encontros e simpósios de poesia no Uruguai, Chile, Venezuela, México. Seu trabalho recebeu comentários críticos na América e na Europa. Advogada e especialista em Ciência Política. Ex-professora universitária.

Foto e biografía:

https://seriealfa.com/alfa/alfa48/TDelValleSalinas.htm

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

BARATARIA  Revista de Poesia.  Ano 9  Número Triplo 18 – 19 -  20.  Director   Mario Sampaolesi. Buenos Aires: Fondo Cultura Cultura BA, Junio 2005.    ISSN 1668-1460  
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

        De Cantos de Érato

 

CARTA A MIDAS

"... No despilfarres esta sangre
Y todas las cosas que brotaron
De tu propio estremecimiento…)
(Maia Kendru-agathopulu).

 

No será tu oro el que complete mi amor o el desamor.
Ni caliente mi lecho.
He regresado de la muerte.
Conozco la fuente de la reparación.
Tampoco necesito brazos de oro para mi vuelo
y ese metal en mi boca  calcinaría tus labios de amante.

No, eso no quiero para mí.
Después de haber asistido a mis exequias,
mi mortaja envuelve a una muchacha morena y triste.
Mi nueva vestidura envuelve a una mujer.
Gozo la riqueza de la aceptación
y la de morir de amor y renacerme.
Resplandezco por mi propias llamas.
(No obstante la gran panacea es el amor.
Ese cosmos plausible. El légamo azul. La plegaria.
El bálsamo. La diagonal iniciando oriente.
Y entre otros sucesos más,
el dolor más alto…)

Ya ves Midas, porque no necesito tu cárcel de opulencia.
Amame en las vigilias que acortan las distancias del deseo.
En los límites de la magia y el silencio.
En los dominios del fuego que existe por ser fuego.
Mi rey,
ámame en la humildad del estremecimiento.

 

 

Ares vence a Venus-Afrodita

"El bajó las húmedas pestañas
como cielo antes de la tormenta.
La cálida tierra temblaba dentro de mí"
(Dimitra Christodulu)

La barca que trae tu canto mi dios de la guerra
irrumpe en mis águas
y fertiliza las sinuosidades de mi cuerpo
(este extranjero en mí, expuesto al deseo de quien yo
no elijo).

Porque
dicen de mis ojos
dicen de mis labios
dicen de mi tacto.
Y es belleza inerte.
Pero te asomas y redondeas mis formas
engarzas mi talle
pueblas mi cintura
arqueas mi pubis
y diosa ya no soy
(aunque clame la pléyade en el bosque sagrado de Libitina)

apenas    humana     capitulo.

La otra Circe


"Acaso algunas vidas anteriores de lo animado
con la primera dolorosa oportunidad
reinciden?"    (Kiki Dimula)

En esta noche en que la luna
tiene la humana redondez de un vientre grávido,
confieso:
No soy yo la hechicera de la muerte.
Mi ceguera de amor sortilegia candelas
y abedules. Viste a la noche de alba y viceversa.
Los espejismos.
Estrello notas contra el oído del silencio.
No hay maldad en mis hechizos.
Apenas son travesuras de niña.

(En el intento de cambiar las piezas de un reloj de arena,
convoco una extraña pajarería de símbolos y signos
para detener el avance inexorable de otra muerte).

Pero no puedo cantar sobre el aire caliente
que deja al paso de los muertos.
Sobre el áspide sangrante de su recuerdo y sus alforjas.
No invado el territorio donde el dolor se debate
y reconcilia.
No creo que la Penélope haya muerto,
porque escucho como canta en los estuarios sus melodía
de sirena.

Ebria estoy de amor y tal vez use el recurso
de aposentarme en tus ojos. Y luego salir volando.
Ulises, mis hechizos, son juegos de soledad.
No te poseo.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

De Cantos de Érato

 

CARTA A MIDAS

"... Não desperdices este sangue
E todas as coisas que brotaram
De etu próprio estremecimento…)
(Maia Kendru-agathopulu).

 

Não será teu ouro o que complete meu amor ou o desamor.
Nem esquente o meu leito.
Eu regressei da morte.
Conheço a fonte da reparação.
Tampouco necessito braços de ouro para o meu voo
e esse metal em minha boca  calcinaria teus lábios de amante.

Não , isso eu não quero para mim.
Despois de ter assistido as minhas exéquias,
minha mortalha envolve a uma garota morena e triste.
Minha nova vestimenta veste uma mulher.
Gozo a riqueza da aceitação
e a de morrer de amor e renascer-me.
Resplandeço por minhas próprias chamas.
(Não obstante a grande panaceia é o amor.
Esse cosmos plausível. O limo azul. A plegária.
O bálsamo A diagonal iniciando oriente.
E entre outros sucessos mais,
a dor mais elevada…)

Já vês Midas, porque não necessito de teu cárcere de opulência.
Ama-me nas vigílias que encurtam as distâncias do deselo.
Nos limiites da magia e o silêncio.
Nos domínios do fogo que existe por ser fogo.
Meu rei,
ama-me na humildade do estremecimento.

 

 

Ares vence a Venus-Afrodita

"Ele baixou as úmidas pestanas
como céu antes da tormenta.
A cálida terra tremia dentro de mím"
(Dimitra Christodulu)

A barca que traz teu canto meu deus da guerra
irrompe em minhas águas
e fertiliza as sinuosidades de meu corpo
(este estrangeiro em mim, exposto ao desejo de quem eu
na escolho).

Porque
dizem de meus olhos
dizem de meus lábios
dizem de meu tato.
Y es belleza inerte.
Mas surges e redondeias  minhas formas
abordas minha cintura
habitas minha cintura
arquejas minha pubis
e deusa já não sou
(embora clame a plêiade no bosque sagrado de Libitina)

apenas    humana     capitulo.

 

A outra Circe


"Acaso algumas vidas anteriores do animado
com a primeira dolorosa oportunidade
reincidem?"   
(Kiki Dimula)

Nesta noite em que a lua
tem a humana redondez de um ventre grávido,
confesso:
Não sou eu a feiticeira da morte.
Minha cegueira de amor enfeitiça candelas
e bétulas. Veste a noite de aurora e vice-versa.
Os espelhismos.
Estrelo notas contra o ouvido do silêncio.
Não há maldade em meus feitiços.
São apenas travessuras de menina.

(Na tentativa de trocar as peças de um relógio de areia,
convoco uma estranha gaiola de símbolos e signos
para deter o avanço inexorável de outra morte).


Mas não posso cantar sobre o ar cálido
que deixa passagem aos mortos.
Sobre a áspide sangrante de sua lembrança e seus alforjes.
Não invado o território onde a dor se debate
e reconcilia.
No creio que Penélope esteja morta,
porque escuto como canta nos estuários suas melodias
de sirene.

Ébria estou de amor e talvez use o recurso
de hospedar-me em teus olhos. E logo sair voando.
Ulisses, meus feitiços, são jogos de solidão.
Não me pertences.

 

 


 

 

 
 
 
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